Uma visão estratégica para Coimbra

Nós, Juntos Somos Coimbra, com oito forças políticas unidas pelo amor a Coimbra, temos o sonho, a competência e a determinação de desenvolver o concelho de Coimbra e projetá-lo para um futuro de qualidade, humanismo, progresso, tecnologia, criatividade, cultura, solidariedade e prosperidade sustentável, uma cidade amiga e respeitadora das pessoas, do ambiente e dos animais.

Vamos libertar o imenso potencial de Coimbra e da sua gente.

Vamos recolocar Coimbra no lugar que merece.

TRANSFORMAR, MODERNIZAR E ACELERAR COIMBRA

Só melhorando e acelerando a organização camarária, captando mais investimento público e privado, estimulando a criatividade e produção, criando mais riqueza e emprego é possível iniciar um ciclo de prosperidade, reconstrução e revivificação sustentável do concelho de Coimbra.

  • Queremos uma Coimbra virada energicamente para as pessoas, com mais presente e melhor futuro: 
  • Coimbra município de educação, ciência, criatividade, cultura e património. 
  • Coimbra município da melhor saúde e do envelhecimento participativo. 
  • Coimbra município competitivo para as empresas. 
  • Coimbra município atrativo, inclusivo e com oportunidades para os jovens. 
  • Coimbra município verde, do rio Mondego e da qualidade de vida. 
  • Coimbra município smart city / open city de pessoas felizes.
  • Queremos uma Câmara com um bom ambiente de trabalh
  • Queremos uma Câmara amiga dos munícipes, das famílias e dos investidores
  • Queremos uma Câmara que seja o motor do desenvolvimento da região
  • Queremos uma Câmara que dialogue e trabalhe com todas as instituições
  • Queremos uma Câmara menos burocrática e mais dinâmica que induza um concelho próspero
  • Queremos uma Câmara que devolva a Coimbra a importância que outrora lhe era atribuída

Unindo sem complexos e trabalhando sinergicamente com as suas principais instituições nos mesmos propósitos, potencializando o desenvolvimento e crescimento mútuo, nomeadamente a UC, o IPC, o CHUC, a ESEnfC, a Escola de Hotelaria e Turismo, Sociedade e Câmara, Coimbra vai trabalhar com abertura, qualidade e ambição para recuperar o lugar que há muito perdeu e reafirmar-se na política nacional e internacional, com especial ênfase na lusofonia, tornando-se a cidade mais vibrante de Portugal a nível cultural, social, empresarial e tecnológico, sem esquecer a educação e a Saúde.

Nesta linha iremos trabalhar, desenvolver e concretizar em Coimbra, em conjunto com as várias instituições locais, nomeadamente do ensino superior e empresas, o conceito de metrópole digital, nacional e internacional, com a diáspora de Coimbra e com os estudantes internacionais que passam pelo concelho, no sentido de criar uma rede mundial de ligações, interações, sinergias, experiências, estágios, empregos, eventos, etc., que pode ser explorada positivamente de múltiplas formas, como facilmente demonstra o enorme impacto das redes sociais.

A nossa visão de governação da cidade será a de total transparência e sentido democrático (as reuniões do executivo da Câmara serão todas integralmente transmitidas online), decisões baseadas no mérito, gestão participada, defesa intransigente do interesse público, visão de futuro, respeito pelos recursos humanos e formação contínua, pragmatismo e comunicação bidirecional e preocupação central com as pessoas. Neste sentido, já assinámos a declaração de compromisso ‘Autarca pelo bom governo’ da Transparência Internacional.

Os recursos humanos são a maior riqueza de qualquer organização, pelo que, com esta plena consciência, os trabalhadores da Câmara serão respeitados e valorizados e sentirão prazer e orgulho em trabalhar na autarquia, com um bom ambiente de trabalho e melhoria das condições em que o mesmo é efectuado.

Iremos constituir um Conselho Estratégico para o Desenvolvimento de Coimbra e organizar anualmente um grande congresso empresarial e de investimento em Coimbra, em conjunto com o IPC, a UC, a Escola de Hotelaria e Turismo e os empresários locais, de impacto internacional, reforçando a marca Coimbra como marca inteligente de know-how mundial, como a marca da primeira capital de Portugal, berço do saber da primeira globalização e património mundial.

Construiremos uma equipa de alto desempenho, capacidade de diálogo e trabalho conjunto, atraindo talento em todas as áreas. Desenvolveremos um instrumento de participação pública online, inserido no Balcão Virtual da CMC, e realizaremos concursos de ideias. No nosso conceito de democracia participativa, a Câmara vai ouvir e servir e não impor a sua autocrática vontade.

Connosco, quem recorrer à Câmara com uma pergunta sairá com uma resposta, quem apresentar um problema terá uma solução, quem quiser investir receberá todo o apoio e rapidez que necessita. Todas as pessoas serão ouvidas com atenção e cortesia, independentemente da sua condição e sem quaisquer barreiras.

Big data e tecnologias inteligentes ajudarão a envolver os cidadãos e as empresas de Coimbra no processo de melhoria da cidade e dos seus serviços, com um Portal útil e amigo do utilizador. Por exemplo, em múltiplas cidades internacionais e nacionais os cidadãos usam uma aplicação digital em telemóvel para, em qualquer momento, transmitir à Câmara as ideias que gostariam de desenvolver ou as preocupações sobre as ruas, passeios e locais que precisam de limpeza ou intervenção, ajudando as autoridades da cidade a resolver os problemas rapidamente. A Câmara de Coimbra participará ativamente da comunidade The Things Network.

As freguesias serão encaradas como parceiras da Câmara e terão mais meios do que alguma vez lhes foram concedidos, sem quaisquer perseguições políticas, com o governo municipal a desempenhar um papel habilitador e facilitador, cumprindo a descentralização prevista no DL 57/2019, reforçando a autonomia, os meios financeiros e a capacidade de realização das Juntas de Freguesia e colocando os meios materiais e humanos da Câmara ao seu dispor.

Apesar de somente 3% da superfície total do planeta estar ocupada por cidades, mais de metade da população mundial (55%) mora nas mesmas e 70% de todas as emissões de gases de efeito estufa (GEE) provêm de núcleos urbanos. Uma das razões é o deficiente plano urbanístico das cidades, pois, entre outros fatores, os seus transportes públicos são insuficientes e com um alto consumo energético. Colocaremos Coimbra na vanguarda da defesa do ambiente (de 2010 para 2019 o município de Coimbra reduziu a percentagem de despesas com o ambiente de 13 para 6% – PORDATA) e do caminho para a ‘neutralidade carbónica’.

Para os líderes que governam as cidades, os desafios são cada vez mais complexos e difíceis, enfrentado novos reptos e conceitos urbanísticos, o envelhecimento das populações (que exige respostas específicas) e das infraestruturas, as necessidades de um desenvolvimento económico sustentável, as consequências das alterações climáticas, o progresso tecnológico, a mudança de paradigmas, as exigências de novas respostas de mobilidade e transportes, a competitividade global e regional, o dinamismo da cultura, as condições e desigualdades sociais, a qualidade de vida da população, os constrangimentos das novas pandemias, os efeitos dos determinantes sociais da saúde, os orçamentos pressionados ao limite.

O crescimento inteligente de Coimbra depende de uma abordagem estratégica arrojada e ambiciosa, com visão de futuro e congregação de todos os parceiros, que identifica as melhores oportunidades de desenvolvimento e as trabalha, planeando a cidade e seus espaços circundantes com especialistas em urbanismo, mobilidade, ambiente e outras especialidades, para corrigir as suas deficiências e potencializar as suas características e recursos humanos e geográficos, integrando o pensamento económico, social, cultural, urbanístico e do ambiente, garantindo que todo(a)s desfrutem da prosperidade e da qualidade de vida da sua cidade.

Nesta mentalidade contemporânea, ousada e aberta da Coimbra do futuro será recuperado o extraordinário e transformador projeto de Joan Busquets, tristemente ignorado nas gavetas da Câmara desde há oito anos, um notável “Plano de Urbanização da Entrada Poente e Nova Estação Central de Coimbra, com interface intermodal”, que fortaleceremos com uma componente CulTec.

De Joan Busquets retemos a sua frase “se as cidades forem melhores, o ser humano será melhor”.

Queremos mais e melhor para Coimbra, para as pessoas e para o ambiente.

O DIAGNÓSTICO DE COIMBRA, HOJE.

A situação de Coimbra está, hoje, à vista de todo/as. Depois da Câmara afastar deliberadamente o sector empresarial, devido às elevadas taxas urbanísticas e a uma burocracia patológica, Coimbra foi reduzida a uma cidade de alguns serviços públicos em declínio, dependendo excessivamente da Saúde e da Educação, sectores que sofrem com o desinvestimento público, o esmagamento entre as duas áreas metropolitanas do país, a apatia da Câmara e a crise demográfica.

De forma opaca e fechada sobre si mesma, a coligação PS-PCP/CDU, que governou Coimbra nos últimos 8 anos, não obstante terem passado na Câmara, nos últimos 8 anos, orçamentos no valor total de 900 milhões de euros, limitou-se a fazer a gestão corrente, distribuir subsídios, organizar eventos e fazer algumas obras de manutenção. Tudo isto certamente necessário e realizado com a melhor das intenções, mas sem qualquer rasgo ou estratégia de desenvolvimento, em nenhum sector da governação camarária, e com a realização de algumas obras de gosto, custo e necessidade muito discutíveis, outras muito tardias e somente de carácter eleitoral.

Nesta mentalidade contemporânea, ousada e aberta da Coimbra do futuro será recuperado o extraordinário e transformador projeto de Joan Busquets, tristemente ignorado nas gavetas da Câmara desde há oito anos, um notável “Plano de Urbanização da Entrada Poente e Nova Estação Central de Coimbra, com interface intermodal”, que fortaleceremos com uma componente CulTec.

De Joan Busquets retemos a sua frase “se as cidades forem melhores, o ser humano será melhor”.

Queremos mais e melhor para Coimbra, para as pessoas e para o ambiente.

O DIAGNÓSTICO DE COIMBRA, HOJE.

A situação de Coimbra está, hoje, à vista de todo/as. Depois da Câmara afastar deliberadamente o sector empresarial, devido às elevadas taxas urbanísticas e a uma burocracia patológica, Coimbra foi reduzida a uma cidade de alguns serviços públicos em declínio, dependendo excessivamente da Saúde e da Educação, sectores que sofrem com o desinvestimento público, o esmagamento entre as duas áreas metropolitanas do país, a apatia da Câmara e a crise demográfica.

De forma opaca e fechada sobre si mesma, a coligação PS-PCP/CDU, que governou Coimbra nos últimos 8 anos, não obstante terem passado na Câmara, nos últimos 8 anos, orçamentos no valor total de 900 milhões de euros, limitou-se a fazer a gestão corrente, distribuir subsídios, organizar eventos e fazer algumas obras de manutenção. Tudo isto certamente necessário e realizado com a melhor das intenções, mas sem qualquer rasgo ou estratégia de desenvolvimento, em nenhum sector da governação camarária, e com a realização de algumas obras de gosto, custo e necessidade muito discutíveis, outras muito tardias e somente de carácter eleitoral.

ANÁLISE SWOT

Sobretudo quando comparada com outras cidades, percebe-se que Coimbra não tem uma estratégia de desenvolvimento, estagnou no tempo, está mal cuidada, desaproveita o seu rio e o seu extraordinário capital humano, tem o centro histórico degradado e inseguro e a Câmara é extremamente ineficiente, burocratizada, opaca e pouco respeitadora do ambiente e das pessoas.

Alguns problemas de Coimbra arrastam-se há dezenas de anos sem solução. A falta de um plano global de transportes públicos e mobilidade, a incompreensível separação entre a cidade e o rio, os problemas do urbanismo e do património da Alta, da Baixa e da rua da Sofia, a espera de 50 anos pelo novo edifício do Palácio da Justiça, a não transferência da Penitenciária para a periferia, o Convento de Santa Clara-a-Nova ao abandono, os esqueletos industriais abandonados, a não construção da nova maternidade, o esvaziamento acelerado dos Covões, a degradação da Escola Secundária José Falcão, Eugénio de Castro e outras, o caótico estacionamento nos HUC e IPO, a necrose da velha fábrica de curtumes da Casa do Sal, o polo II da UC há 40 anos por legalizar, a A13 a bater num monte e sem conclusão à vista, o IP3 a manter a suas deficiências mais graves, as más ligações de Coimbra à Beira Interior, entre muitos outros aspetos.

Coimbra precisa de mudar.

Coimbra precisa com urgência de uma terapia competente.

NOTA: O programa que propomos para Coimbra tem um horizonte de médio prazo, na medida em que pensámos Coimbra para um futuro sustentado mas ambicioso.

Estas 112 medidas que resumidamente apresentamos não esgotam aquelas que vão ser as linhas condutoras do nosso trabalho.

Esperamos acima de tudo que seja facilmente perceptível a dinâmica, o estilo de governação e o potencial transformador e de prosperidade das estratégias e da visão de futuro que pretendemos imprimir na Câmara Municipal e nas Freguesias de Coimbra.

SIGA-NOS!