José Manuel Silva, atual presidente da Câmara Municipal de Coimbra e recandidato pela coligação Juntos Somos Coimbra, afirmou sexta feira que a nova dinâmica criada para atrair empresas para o concelho está a dar resultados.
“A nossa obrigação é aproveitar as oportunidades, é estarmos prontos para responder positivamente para captarmos essas empresas”.
Para José Manuel Silva, a estratégia implementada nos últimos quatro anos “está a dar resultado”, apontando para o índice de competitividade do Instituto +Liberdade, em que o município aparece em quarto lugar a nível nacional, atrás de Lisboa, Oeiras e Porto.
“É evidente que [o resultado] não é só de agora, mas tem muito a ver com o trabalho que está a ser desenvolvido, precisamente com o objetivo estratégico de tornar Coimbra mais competitiva”.
O recandidato apontou para o caso de três empresas com quem reuniu na quinta-feira: a tecnológica brasileira Softnex (instalada numa incubadora na rua do Brasil), a consultora HS (no Estádio Cidade de Coimbra) e a SGR, que comprou as instalações da Gresco em Taveiro, onde perspetiva investir “cerca de cinco a seis milhões de euros e criar cerca de 200 postos de trabalho”.
“Tudo isso traduz a nova dinâmica empresarial de Coimbra, que resulta das estruturas que criámos na Câmara”, salientou, apontando para a criação de um departamento focado no investimento e atividades económicas, uma via rápida para o investimento, a alteração de estatutos do iParque e redução de taxas urbanísticas.
José Manuel Silva quer assegurar a expansão do iParque, a criação da Zona Industrial de Souselas e a recuperação de esqueletos industriais abandonados no concelho.
“Estamos a voltar a reempresarializar, a reindustrializar Coimbra, a criar emprego”.
Para o autarca, é necessário continuar o trabalho feito até agora, depois de já ter assegurado a instalação de empresas como a Airbus, a Accenture, Deloitte ou PwC, no atual mandato.
José Manuel Silva acredita que já há um “efeito de bola de neve”, fazendo referência a uma multinacional que poderá vir para o concelho, “pelas mãos de uma das que cá está e que deu excelentes referências de Coimbra”.
“Quanto mais trabalhamos para acelerar a bola de neve, mais empresas virão”, frisou.
No final do próximo mandato, espera deixar Coimbra “com uma zona industrial a receber empresas e com os esqueletos industriais reabilitados, recuperados e em funcionamento”.

Texto adaptado da LUSA Infografias JSC

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