Coimbra em alguns números…

DEMOGRAFIA

FONTE: INE – RECENSEAMENTO GERAL DA POPULAÇÃO 2001, 2011 e 2021 (RESULTADOS PRELIMINARES)

– No período 2001 a 2021, Coimbra perdeu cerca de 5% da população, contando atualmente com 140796 residentes, sendo hoje apenas o 16º concelho do país. No período 2011-2021, Coimbra perdeu 2600 residentes (-1,8%). No mesmo período Portugal sofreu uma descida de 2% da população. Braga cresceu 6,5%, Aveiro cresceu 3,1%, Leiria cresceu 1,4%, Faro cresceu 3,9%, Setúbal cresceu 2,1%. São enormes disparidades, que confirmam o declínio relativo e absoluto de Coimbra.

Fonte: INE

– Um recente indicador foi publicado no Mapa nº 1-A/2021, de 17 de Junho; continuando em decadência demográfica, de 2017 a 2021 Coimbra perdeu mais 1607 eleitores, enquanto Braga cresceu 2255. A notória diferença dispensa comentários

– Coimbra perdeu ainda 50% dos jovens entre os 25 e os 29 anos, muito acima da média nacional. É o 2º pior concelho do país na perda de jovens residentes dos 25-29 anos, por falta de emprego e oportunidades e por políticas erradas da CMC

– Se se considerar apenas as idades entre os 15 e os 64 anos, que é o intervalo tipicamente considerado como a idade ativa, a diminuição de população de 2001 a 2019 é de 20.185, muito superior à diminuição global de 14.106 habitantes; passa-se de 102.590 habitantes para 82.405, uma diminuição de 19,7%, duas vezes pior que a evolução geral da população do concelho

– Coimbra é um concelho muito envelhecido, com um índice de envelhecimento de 205,7, para uma média nacional de 165,1 (o índice de envelhecimento é o número de pessoas com 65 e mais anos por cada 100 pessoas menores de 15 anos. Um valor superior a 100 significa que há mais idosos do que jovens.)

TURISMO

– Em termos turísticos Coimbra é dos últimos concelhos do país, o 249º município no número médio de pernoitas por turista

– E o 230º no rendimento obtido, por turista, com dormidas nos hotéis e similares

CULTURA E DESPORTO

– Com a coligação PS-PCP/CDU a governar a Câmara, a taxa de esforço feita pela Câmara no apoio à cultura e desporto (indicador agregado/PORDATA), em 2016, 2017 e 2018 foi inferior à de 2009, 2010 e 2011, e a de 2019 foi inferior à de 2012 e 2013, ou seja, abaixo do que aconteceu com a coligação PSD-CDS-MPT-PPM.

INVESTIMENTOS E EMPRESAS

– Redução de 7% do emprego disponível em Coimbra, ao contrário do crescimento de 13% no Continente, de 7% na Região Centro e de 8% nos concelhos limítrofes de Coimbra

– Coimbra é somente o 67º concelho em empresas não financeiras/100 habitantes

– E o 67º em bens exportados (incluindo o turismo), muito atrás, por exemplo, de Cantanhede, que está no lugar 43º.

– Ao fim de 8 anos de governação da coligação PS-PCP/CDU, a falta de dinâmica económica de Coimbra é uma dolorosa realidade. Coimbra em 3º lugar a contar do último!

OUTROS DADOS

– no Ranking Global dos municípios de grande dimensão, quanto aos municípios com melhor eficiência financeira comparativa, de acordo com o anuário financeiro dos municípios portugueses, Coimbra tem vindo a decair, 11º em 2017, 17º em 2018, 18º em 2019, com apenas 824 pontos, evidenciando inequivocamente a má gestão do município; o primeiro é o município do Porto, com 1744 pontos, para um máximo possível de 1900 pontos;

– Em Coimbra, o IMI representa mais de 31% da receita cobrada pelo município, contra uma média nacional de 16,5%, o que traduz uma excessiva dependência do setor imobiliário, porque quase não há atividade industrial

Fonte: PORDATA (INE) e Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses

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