Na visita à delegação regional da Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO), a comitiva do Juntos Somos Coimbra foi chefiada pelo candidato a presidente da CM Coimbra. José Manuel Silva acompanhado pela cabeça de lista à Assembleia Municipal, Lídia Pereira, pelo candidato a vereador João Francisco Campos e pelo cabeça de lista do Juntos Somos Coimbra à União de Freguesias de Coimbra, Carlos Pinto. O presidente regional da ACAPO, José Francisco Caseiro, aproveitou o momento para elogiar o ‘Metrobus’, por ter sido “pensado ao pormenor” na inclusão. Por outro lado, foram ouvidas sugestões para melhor ordenamento das esplanadas e para a inclusão de avisos sonoros nos transportes urbanos.

Depois deste encontro, o recandidato pela coligação Juntos Somos Coimbra, José Manuel Silva, afirmou que os últimos quatro anos foram para lavrar “terreno seco” e que os próximos quatro serão de colheita, num mandato que antevê “mais tranquilo” e com mais dinheiro para investir.
Se há quatro anos, o atual presidente da Câmara de Coimbra, José Manuel Silva, dava uso da sua profissão (médico) para dizer que iria curar Coimbra, hoje, em campanha para a reeleição, recorreu à agricultura para dizer que foram quatro anos a lavrar e semear para agora chegar o tempo da colheita.
“Se nós encontramos um terreno seco, antes de fazer a colheita, nós temos de trabalhar o terreno com esforço, com sacrifício, com dedicação, com qualidade, com competência. Foi isso que nós fizemos durante estes quatro anos”, disse.
O recandidato pela coligação Juntos Somos Coimbra (PSD/IL/CDS-PP/Nós, Cidadãos!/PPM/MPT/Volt) falava à agência Lusa no final de uma reunião com a delegação regional da ACAPO, onde também se socorreu dessa analogia.
José Manuel Silva afirmou – tal como fez ao longo do mandato – que encontrou um concelho “parado no tempo, em declínio, a perder população, a perder jovens, sem receita e sem projetos”.
“Nós vamos ter para investir no próximo mandato mais 40 milhões de euros [nos quatro anos] do que tivemos agora [face ao aumento de receita municipal]”, vincou.
No próximo mandato, estarão concluídos projetos de habitação social e a custos controlados, o ‘Metrobus’ estará “a funcionar a 100%” e os transportes urbanos reorganizados “e com autocarros novos”, disse.
“O resultado do trabalho destes quatro anos vai-se sentir essencialmente no próximo mandato”, sustentou.
Questionado sobre a ausência de metas concretas para habitação pública, José Manuel Silva disse que quer continuar a construir mais habitação, mas recusou avançar com números.
“Claro que a Câmara vai aproveitar ao máximo todo o financiamento público que possa existir para reabilitar”, disse, referindo que há intenção de o município avançar com a compra e reabilitação de casas degradadas em zonas periféricas do concelho, além de compra e reabilitação na Baixa onde entende que também há “grande potencial de reabilitação privada”.
“Agora dizer que vamos fazer 500 ou mil porque estamos em período eleitoral… É um número apontado ao calhas [aludindo à proposta da coligação liderada pelo PS]”, afirmou.

Texto adaptado da LUSA – Fotos JSC

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